Castanhas
boas e quentinhas
em ponto caramelo
a estalar nos dentes
e a queimar a língua
a aquecer os pulmões de e a laringe
a elevar a alma
aos píncaros do inferno
libertando o anjo que existe
do diabo dentro de ti
que persegue numa luta imparável
entre o teu lado lunar
e o sol nascente que as almas salvas
fingem que vivem
na salvação que nunca atingem mas que
inconscientemente nunca a procuraram
na ilusão de que um dia
se reencontrem com a sua estrada
onde já um dia vaguearam
se perderam em busca de uma resposta para a pergunta sem questão
mas que ainda só persiste nas mentes daqueles
que sentem a dor sem razão
e que têm medo do que possa acontecer num lugar
estranho onde o prazer s confunde com o pecado e se transforma
num vórtice de emoções onde o que importe é
o encontrar o seu eu sem mascaras nem maquiagem
com o máximo de naturalidade que ainda assim
o assombra com o medo de se enfrentar
numa das mais brutais batalhas épicas
entre os seu medos e os seu desejos
onde o vencedor está oculto por
entre as rochas que constroem o abismo onde nas suas profundezas se encontra
as razoes pelas quais se mantem vivo e nele não permanece
a vontade de resistir mas apenas de fugir
de uma atmosfera incandescentes saturada de ciclos intermináveis de mentiras que
o levam nas ilusões
e nos feitiços de uma sociedade
apodrecida e suja que se disfarça de utopia, onde todos os homens se julgam livres mas não passam de escravos
das próprias leis que defendem, mas não sabem porquê
apenas sabem k o medo maior do que a sua vontade de mudar
é o apontar do dedo daqueles que mais amam, num gesto desesperado
escondem-se atrás de fatos pintados de cinzento e preto e temem pela solidão por serem diferentes não sabendo que são iguais aos outros por dentro com os mesmos medos, os mesmos desejos, a mesma vontade e ficam eternamente presos ao vazio das regras perdidos
até que uma voz irreverente e destemida, sem medo da diferença
se despe do seu fato cinzento e preto e foge da cidade utopica e regressa a realidade, ao mundo natural onde se encontra com a natureza, a sua natureza e ouve pela primeira vez o seu instinto animal que pulsa dentro dele e descobre que era isso que o fazia sentir aprisionado porque
o instinto animal é algo que nunca é racional e como tal pode ser bruto, medonho ou injusto
ou a diferença de saberemos o que somos e de onde vem a nossa essência, coisa que as pessoas da cidade utópica nunca o iram saber limitando-se a existir em vez de viver
eTal com colaboração de Psyco
2 comentários:
???????????
che foi "pró fundo" ups:engano "profundo" :P
Bem, muito pode ser dito numa conversa sem destino mas com o seu nexo.:D
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